A dor do parto.

    
                                     


   A dor na nossa sociedade tem conotação negativa, algo ruim que não deve ser vivido, mas a dor do parto tem um aspecto positivo, ela é sábia, ensina o caminho que o corpo tem que percorrer, ajudando no trabalho de parto. A dor é um fenômeno duplo: físico (objetivo) e individual (subjetivo) ou psicossomático.

  Alguns fatores influenciam na intensidade da dor como: as condições e expectativas da mulher; tensão e medo; se participou de curso pré-natal; drogas para indução; experiências anteriores; a assistência; além de variar em cada mulher e de parto pra parto. As características da dor no parto vaginal é variante em cada fase, vem só no momento da contração e passa, sente-se cólica ou pressão nos quadris e abdômen que fica endurecido e também irradia para as costas. A dor maior relatada pelas mães é na fase de transição onde o bebê passa pelos ossos da pelve e não na fase expulsiva. A mulher sente menos dor se não for submetida a restrição de movimento,episiotomia de rotina, toques desnecessários, soro com ocitocina.Já na cesárea a dor é pós-operatória, sentida no local dos pontos ao levantar e em pequenos esforços como tossir e rir e pode persistir por 15 dias.

  As formas de alívio podem ser não farmacológicas como: massagem, acupuntura, exercícios de respiração e relaxamento, banhos morno, bola, mudar de posição, movimentar-se, ter acompanhante. E os farmacológicos para incluem medicação analgésica, anestesia geral, anestesia raquidiana, anestesia peridural, e a combinada( raquidiana + peridural).


*Em breve explicaremos sobre as anestesias

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